28 de setembro de 2010

SENHOR DO TEMPO

"O tempo que corre contra o tempo, não nos dá tempo para o tempo e momento de saber que o tempo se vai com o tempo de nossas vidas"

                                                                                       jeová lima


                                  Capítulo 01

Um menino sentado na cadeira de um ônibus ao lado de sua avó, observava a paisagem e admirado ficava a cada ponto em que parava o ônibus. a viagem era um pouco distante, neto e avó iriam visitar uma velha amiga da familia que morava na serra de baturité, em um sitio chamado; Logradouro.
Fátima. esse era o nome  da grande amiga  de Dona Maria. e com ela seu neto que tanto isistira para ir, conseguiu e ali estava.
O ônibus parou em frente a uma placa grande entitulada "Sítio Logradouro", uma palca grande e quase enferrujada. Dona maria puxou uma cordinha que logo tocava um grande sino que badalava até a entrada da casa do Sítio.
Dona Fátima logo que avistou Dona maria correu para abraçar a velha amiga.
(fátima)-- cumadre,  ha quanto tempo ein?
(D. maria)-- pois é Fatinha, vim aqui pra botar os papos em dias.
(fátima)---em Dias? o que? em anos. já faz uns dez anos que agente não se vê.
(D. maria)-- verdade. e como estás?
(Fátima)-- muitissimo bem, mas vamos entrar.

A conversa entre as duas deixava o menino meio que encabulado, principalmente quando dona fátima resolveu pega-lo nos braços, isso foi encabulante para o menino que já não era mais um bebê, mas sim um menino de 8 anos. 
    O amor pela aquela velha vó era grande. ele saiu da casa dos pais para ir morar com ela. Dona maria tinha lá seus 61 anos, já foi casada com pelo menos uns sete maridos e tinha fama de ser uma senhora prendada e namoradreira, mas isso eram coisas do passado, agora com a idade que estava sua saúde não das melhores. Lucas, o neto cuidava da vó, lá da daquele jeito dele, fazendo chás para avó tomar na esperança que ela ficasse boa logo. Mas o que ele não sabia era que, querendo ou não sua avó iria de quaquer forma, e que se medo de perdê-la não seria suficiente para deter o tempo.


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